Formado em 1918 o Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos passou a ser chamado de Reino da Iugoslávia.
Após a segunda querra (1945), tornou-se um estado comunista chamado República Popular Federal da Iugoslávia (RPFI) , em 1946 passou a República Socialista Federal da Iugoslávia (RSFI) . Para aplacar o nacionalismo latente entre as diversas etnias da Iugoslávia, Josip Broz Tito dividiu o país em seis repúblicas federadas (Eslovênia, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Sérvia, Montenegro e Macedônia), mas com predomínio sérvio do governo federal. As regiões de Kosovo (com 90% de albanases) e da Voivódina (com 66% de húngaros) permaneceram integradas à Sérvia, mas a partir de 1974 suas etnias ganharam uma considerável autonomia. Em 1992, quatro das seis repúblicas que a compunham (Eslovenia, Croácia, Macedônia e Herzegovina) deixaram a federação para formar estados indepedentes.
E por fim chamou-se República Federal da Iugoslávia (RFI) .
Em 2003, o nome Iugosláviafoi abolido passou a ser chamado Sérvia e Monte Negro.
Em 2006 realizou-se um referendo para determinar a indepedência de Monte Negro.
Em junho de 2006 o parlamento montenegrino declarou oficialmente a indepedência do país.O CONFLITO DE KOSOVO regime sérvio endureceu nos anos posteriores. Milosevic fez do nacionalismo sua bandeira e, com isso, conseguiu reduzir consideravelmente a oposição interna. De qualquer forma, as eleições que se tinha realizado foram manipuladas pelo governo.Em 1997, a Albânia sofreu uma crise financeira muito séria que, entre outras conseqüências, provocou a queda do governo e a abertura do país aos contatos com o exterior. A partir de então, os kosovares (albaneses que habitam Kosovo) puderam receber armas através da fronteira albanesa, o que lhes permitiu pôr em operação um Exército de Libertação de Kosovo, com o objetivo de emancipar a região e, depois, provavelmente anexá-la à Albânia.A Sérvia reagiu com violência, utilizando forças policiais e militares. Os guerrilheiros separatistas tentaram resistir, valendo-se do terreno parcialmente montanhoso e do apoio da população de etnia albanesa. Em face da resistência encontrada, as tropas sérvias passaram a empregar em Kosovo, os mesmos processos de "limpeza étnica" utilizados na Bósnia em 1992/95: incêndios, massacres, estrupos e expulsões em massa.A brutalidade dos sérvios causou forte impacto na opinião pública européia. Alguns governos ocidentais, liderados pelo presidente Clinton, decidiram intervir na questão, com pretextos humanitários. Mas a intransigência do presidente iugoslavo Milosevic fez fracassarem todas as tentativas pacíficas de conceder autonomia aos kosovares. Assim, em 24 de março de 1999, a OTAN decidiu atuar militarmente contra a Iugoslávia, realizando ataques com aviões bombardeios e mísseis disparados por navios estacionados no Mar Adriático.Em resposta aos bombardeios da OTAN em Kosovo, a polícia e o exército sérvio desencadearam uma onda de violência sem precendentes, incendiando aldeias, cometendo assassínios em massa e expulsando de suas casas mais de meio milhão de pessoas. Os refugiados procuraram abrigo nos países vizinhos, especialmente na Albânia e na Macedônia, onde a maioria foi instalada em campos montados pelo ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) e por organizações humanitárias internacionais.A alegação da OTAN de que sua intervenção tem por único objetivo proteger os kosovares aparentemente necessitava de consistência. Outros motivos podem ser aduzidos, a saber: o interesse do presidente Clinton em melhorar sua imagem; a necessidade de os Estados Unidos reafirmarem sua condição de potência hegemônica, com liderança inclusive nos assuntos europeus; o desejo da OTAN de justificar sua continuidade após o término da Guerra Fria; a conveniência, para os países do Primeiro Mundo, de derrubar Milosevic - um ditador xenófobo, de origem comunista, que poderia servir de referencial aos nostálgicos do socialismo no Leste Europeu. E, por último, mas não de menor importância, as bilionárias vantagens que o complexo industrial-militar podia extrair do conflito, através de verbas para as forças armadas e contratos de armamentos, desde que se provasse sua importância num mundo em que as grandes potências ainda estavam longe de impor a paz.